quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Nossa mente nos escravisa

Nascemos com um cérebro pesando em média 400 gr, ansiando por informações, como um disco rígido recém comprado. Ele necessita entender o mundo que está a sua volta, se socializa, aprende a andar, gesticular, quer respostas.
Para isso a visão, audição, tato, olfato... Mas será que todos estão tendo as mesmas sensações, cheiros, ouvindo os mesmos sons, vendo as mesmas cores... Ou talvez todos aceitando sem questionar que há uma igualdade entre nós na maneira ver o mundo. E se pudéssemos trocar os olhos com outras pessoas, será que veríamos o vermelho da cor que somos condicionados a ver? Os sons seriam percebidos da mesma maneira? Essa pessoa jamais iria questionar que aquilo é vermelho, pois desde que nasceu aprendeu que é assim e ponto final. Mas e se você com os olhos dela visse aquilo verde, o que pensaria?

Deixo abaixo um trecho muito interessante sobre o assunto que encontrei pela internet:

"Somos reféns desde que nascemos do que é interpretado de nossos estímulos sensoriais. Mas ninguém tem exatamente a mesma percepção de um certa situação, podem ter percepções parecidas, mas nada idêntico, então, como saber que interpretação é real? Como podemos saber que uma pessoa esta realmente louca? Ela só tem uma percepção diferente do mundo. E se nós que nos consideramos sãos somos os verdadeiros loucos? Muitos dizem até que a linha que separa uma mente genial e uma mente louca é muito tênue.
Talvez o dia que conseguirmos enxergar o mundo de fora da nossa mente (talvez quando morrermos?), conheceremos o que é realidade."

Baseado no livro "O Alienista - de Machado de Assis"

Tecnologia: evolução ou dependência?

Atualmente a tecnologia avança espantosamente, tudo depende de computadores desde a energia elétrica à aparelhos de última geração encontrados em hospitais salvando pessoas.

O homem evoluiu tanto em 3 décadas que não nos questionamos qual seria o próximo passo.
Presenciamos uma inter-conexão mundial. Afinal, todos os micros estão interligando-se pela grande rede chamada internet.
A cada dia o avanço da comunicação facilita essa conexão então, o que poderíamos esperar para o futuro?
Estaremos tão interligados ao ponto de não necessitarmos sair mais de casa?
Quando precisarmos de mantimentos, comida, tudo será executado através de um computador? Até nosso proprio emprego, as maquinas tomarão conta de todo serviço braçal, precisarão apenas de manutenção, essa que acredito poderá ser feita no conforto de nossas casas em frente à um micro.

Mas num mundo assim, há possibilidade de falhas?
Imagine se após tanto avanço, alguma pessoa mal intencionada resolvesse acabar com todo o sistema, inventando algo que zere com tudo, causando o caos global.

Seríamos forçados a voltar às cavernas e viver de pau e pedras.

domingo, 23 de setembro de 2007

Somos vigiados constantemente

A maioria das pessoas que eu conheço quando escutam a palavra hacker logo vem com uma reação de medo misturada com receio, pelo fato de a mídia dar tanta ênfase exagerando em seus filmes. O fato é que o hacker de verdade não está aí para invadir seu computador e roubar suas informações. Me questiono o que ele faria com as informações do meu micro, não acharia nada alem de algumas mp3, fotos de gatinhas e jogos. Acredito que essas pessoas tendo uma boa noção de informática também chegariam a mesma conclusão. A realidade é que a maioria dos hackers estão aí para nos ajudar, conheço muitos deles espalhados em fóruns, comunidades, canais de irc, etc que respondem tópicos sobre as mais variadas dúvidas de informática. É verdade que também existem os mal intencionados, mas se estes utilizarem sua capacidade para algo produtivo, garanto que seria para mover grandes quantidades de dinheiro, infelismente algo que eu e você meu caro leitor não temos não acha.

O fato que me intriga é que as pessoas sentem receio dessas pessoas que estão ai nos ajudando, mas nunca notaram o quao estao sendo vigiadas diariamente em seus computadores.
O site de pesquisas google seria o melhor exemplo, enquanto você pesquisa, envia informações para a google sobre seus gostos e o que você mais procura para que depois alguns anúncios apareçam à você sobre o assunto. Ou entao os os papos mais pessoais com sua gatinha no MSN. Para a mensagem sair de sua casa, ate a casa de sua namorada, ela passa por varios estágios, começando direcionando-se até o servidor da Microsoft (dona do MSN) e este encaminhado a sua amada. E se quando a mensagem for ate o servidor, ela talvez fosse salva e deixada la para estudos ou pra um sistema parecido como o do google?

Imagine todo e qualquer serviço da web que você utiliza, Email, ICQ, ORKUT. Reflita sobre o caso, estamos sendo vigiados constantemente.

sábado, 22 de setembro de 2007

Afinal, o que é real?

Filósofos no passado diziam: Se eu chutar uma pedra e machucar meu dedo, é real. Estou sentindo, é vívido. Quer dizer que é a realidade. Mas não passa de uma experiência, e é a percepção dessa pessoa do que é real.

Experimentos científicos nos mostram que se conectarmos o cérebro de um pessoa a computadores e scanners e pedirmos para olharem para determinados objetos, podemos ver que certas partes do cérebro sendo ativadas. Se pedirmos para fecharem os olhos e imaginarem o mesmo objeto, as mesmas áreas do cérebro se ativarão, como se estivessem vendo os objetos. Então os cientistas se perguntam: quem vê os objetos, o cérebro ou os olhos? O que é a realidade? É o que vemos com nosso cérebro? Ou é o que vemos com nossos olhos?
A verdade é que o cérebro não sabe a diferença entre o que vê no ambiente e o que se lembra, pois os mesmos neurônios são ativados.

Então devemos nos questionar, o que é realidade?

Somos bombardeados por grandes quantidades de informação que, quando entram no seu corpo, são processadas pelos seus órgãos sensoriais, e a cada passo partes da informação vão sendo descartadas. O que finalmente chega na consciência é o que serve mais à pessoa. O cérebro processa 400 bilhões de bits de informação por segundo, mas só tomamos conhecimento de 2.000 bits. E esses 2.000 bits são sobre o que está ao nosso redor, nosso corpo e o tempo.
Vivemos em um mundo onde só enxergamos a ponta do iceberg. Isso significa que a realidade está acontecendo a todo momento no cérebro, mas nós não a absorvemos. Os olhos são como lentes, mas o que realmente está enxergando é a parte de trás do cérebro. É o córtex visual, igual a uma câmera.

Trechos do documentário: "Quem Somos Nós"